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Mostrando postagens de abril, 2008

Música litúrgica - critérios para escolha dos cantos

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Música Litúrgica [1] CRITÉRIOS PARA ESCOLHA DOS CANTOS Ione Buyst* Quando é que podemos dizer que uma música é litúrgica? O que se exige de uma música na liturgia? Em que critérios deverão se basear os responsáveis pela música litúrgica nas dioceses, paróquias e comunidades, para escolher o canto certo num repertório tão vasto de músicas de cunho “religioso”? E os compositores? A que exigências deverão obedecer suas criações, se quiserem prestar um serviço ao povo cristão reunido para o culto? Da constituição conciliar sobre a liturgia e os demais documentos oficiais da Igreja após o Concílio, destacamos seis exigências: 1. O canto na liturgia deve nascer da Palavra de Deus. 2. Deve ser cantado pelo Povo. 3. Deve ser cantado numa linguagem musical própria a cada comunidade. 4. Deve criar união na comunidade. 5. Deve ser uma forma de verdadeira arte. 6. Deve ser um sinal litúrgico. 1. O CANTO NA LITURGIA DEVE NASCER DA PALAVRA DE DEUS O canto na liturgia deve nascer da Palavra de Deus,

A ministerialidade da Igreja

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Frei Joaquim Fonseca, ofm Artigos publicados na Revista de Liturgia ao longo do ano de 2005 I - Introdução Neste texto, trataremos do sentido teológico, litúrgico e espiritual dos ministérios. À guisa de introdução, falaremos sobre a ministerialidade da Igreja e sua incidência na liturgia. 1.1. A ministerialidade da Igreja e sua incidência na liturgia O Concílio Vaticano II restabeleceu o conceito de Igreja como povo de Deus. Trata-se, portanto, de um povo sacerdotal, profético e régio que tem uma missão específica na Igreja e no mundo. O sacerdócio batismal confere aos leigos e leigas o pleno direito de, junto com os ministros ordenados (bispos, presbíteros e diáconos) participar ativamente da vida e missão da Igreja. Na celebração litúrgica, este sacerdócio batismal se dá de forma visível quando acontece a participação ativa e frutuosa de toda a assembléia. A assembléia reunida no Espírito Santo constitui o corpo místico de Cristo. Um corpo com muitos membros, mas que estão a serviço