Postagens

Mostrando postagens de 2014

9º Encontro de Compositores da CNBB – Edição 2014

Imagem
9º Encontro de Compositores da CNBB – Edição 2014 Eurivaldo Silva Ferreira Entre os dias 20 e 23 de novembro de 2014 encontram-se reunidos na Casa de oração da Cidade Regina das Irmãs Paulinas, situada na Rodovia Raposo Tavares, em São Paulo – SP, diversos compositores que se dedicam à criação e à divulgação da música litúrgico-ritual. O Setor de Música Litúrgica da CNBB promove um encontro anual e convida compositores da música litúrgica de diversas regiões do Brasil. São pessoas dedicadas à música e à arte das palavras, as quais cantam o mistério pascal nas diversas comunidades do Brasil. A necessidade urgente de um aperfeiçoamento litúrgico-musical na técnica da composição, na qualificação de uma música litúrgica enraizada na cultura brasileira e o bom êxito dos encontros anteriores são os principais fatores que encorajam a CNBB neste processo, cujo objetivo é: promover a formação litúrgico-musical de compositores e letristas com as competências requeridas à formação e

Os discípulos de Emaús - 3º Domingo da Páscoa - Ano A

Imagem
Um comentário à luz da mistagogia do texto do Evangelho do 3º Domingo da Páscoa – Ano A (a partir do exercício da Lectio Divina na Encontro Nacional da Rede Celebra de animação litúrgica, em 2011, Luziânia – GO) Eurivaldo Silva Ferreira Texto de Lucas 24,13-35. Lucas apresenta o relato das aparições em três cenas: a revelação pelos anjos às mulheres (24,1-12); a revelação pessoal a duas testemunhas a caminho de Emaús (24,13-35); a revelação aos onze e na ascensão (36-49.50-53). Este relato dos discípulos de Emaús é próprio de Lucas. (ler ou contar o texto). Distingue-se de outros relatos que contam  as aparições do Ressuscitado e assemelha-se à história de Filipe e do eunuco em Atos 8,26-40. Nos dois casos, a perplexidade inicial é resolvida pela instrução, e cada relato termina com a ação sacramental (contexto litúrgico). [1] O texto de Emaús é uma homilia pascal, no primeiro dia da semana, cujo desfecho é o encontro com Cristo na Ceia (tomou o pão, deu graças, partiu

De Rosemary Fernandes da Costa, obra reflete sobre Mistagogia hoje

Imagem
Mistagogia hoje – O resgate da experiência mistagógica dos primeiros séculos da Igreja para a evangelização e catequese atuais   é fruto de uma pesquisa longa, na bibliografia de referência, mas também da observação e escuta da autora nas comunidades religiosas, tanto nas escolas como nas equipes de pastoral de muitas paróquias. O objetivo é contribuir para que as comunidades encontrem caminhos para tantos desafios que vêm surgindo nos processos de evangelização que desenvolvem. Mistagogia é uma palavra pouco usada, mas tem uma semelhança com a palavra “pedagogia” , bem conhecida de todos nós. O que muda é o prefixo. De acordo com a autora, seu sentido aponta para a atitude de conduzir para dentro do mistério, a arte de conduzir, de encaminhar, de orientar para a abertura, a escuta e as respostas pessoais e processuais ao que o Mistério nos revela e convoca. “No Cristianismo, o mistério se revela em Cristo, então, a mistagogia é a condução sensível e carinhosa para a experiência

Vigília da Ressurreição no Sábado Santo

Imagem
      Eurivaldo Silva Ferreira            Inicia-se esta celebração com uma fogueira do lado de fora da Igreja, na qual é aceso o círio, e solenizado com o canto do Exulte, que mais acentua um elogio à noite, aquela em que Cristo ressuscitou. Por isso, como sinal cósmico, a noite em que se realiza esta celebração é a lembrança daquela noite em que só ela testemunhou a ressurreição.          Na noite do Sábado Santo, cantamos o esplendor de uma luz que jamais se apagará. Proclamamos as maravilhas de Deus que nos libertou das trevas da morte e nos devolveu à vida. Revigoramos nosso compromisso batismal. E enquanto nos alimentamos da ceia eucarística, cantamos: “Celebremos nossa páscoa na pureza, na verdade. Aleluia!” [1] .          Esta noite é considerada especial, pois é celebrada “em honra do Senhor”, por isso a chamamos como “mãe de todas as vigílias”, já que é nela que a Igreja toda permanece à espera da ressurreição do Senhor e celebra-a com os sacramentos da iniciação